Jogadores do Dragão comemoram gol de Jorginho, que abriu caminha para a vitória (Foto: Diomício Gomes/O Popular)
Cruzamento, cabeceio e bola na rede. Foi esse o caminho das pedras para o Atlético-GO na vitória de 2 a 0 sobre o Crac, neste sábado, na estreia do Campeonato Goiano de 2016. O lateral direito Ednei foi o homem das bolas paradas no Serra Dourada e das assistências para Jorginho e Gilson Alves marcarem os gols do triunfo rubro-negro, um em cada tempo.
Com o resultado, o Atlético-GO garante os três primeiros pontos e inicia o estadual como líder do Grupo B. O Crac permanece zerado no Grupo A. No meio de semana, o Dragão encara o Trindade, às 20h30, no estádio Abrão Manoel da Costa. Na mesma data e horário, o Leão do Sul recebe o Goianésia no Genervino da Fonseca, em Catalão, para tentar se reabilitar.
Após muita cautela das duas equipes nos minutos iniciais de jogo, coube ao Atlético-GO criar as melhores chances, praticamente todas em jogadas de bola parada. Encarregado das cobranças de escanteio, Ednei fez bons cruzamentos para Jorginho e Marcus Winícius, que levaram perigo ao gol do Crac. O lateral direito também assustou em falta venenosa de longe.
Aos 39 minutos, o Dragão puxou bom contra-ataque e marcou com Luiz Fernando, mas o assistente pegou impedimento na hora do passe de Willian Schuster. A impressão é de que o jogador estava na mesma linha da bola. Pouco depois do gol anulado, o Atlético-GO conseguiu abrir o placar de verdade. Novo cruzamento de Ednei a partir de escanteio, e Jorginho apareceu para cabecear.
Logo após o intervalo o Atlético-GO colocou em prática mais uma vez sua principal arma. Cobrança de falta de Ednei, e desta vez Gilson Alves apareceu para ampliar de cabeça, aos 11 minutos. O Dragão dominava a partida até com certa facilidade e não corria tantos riscos diante do Crac. A primeira boa finalização do time de Catalão saiu só aos 17 da etapa final. Dê chutou de longe, mas Márcio fez a defesas sem dificuldade. O Leão tentou se soltar mais na reta final, mas não conseguiu produzir nada que oferecesse perigo ao Atlético-GO, que administrou a vantagem construída.