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Estar apaixonado: a química por trás do sentimento

Foto do vídeo clipe da música “Acertei na Mosca” da cantora Analiss

Como alguém poderia descrever a sensação de estar apaixonado?

“O olhar apaixonado consegue ver beleza nas coisas mais simples da vida de uma forma mágica; as cores do céu parecem mais vivas, o sol mais quente, a lua mais brilhante e o beijo tem um encanto tão lindo que todos merecem experimentar” diz Analiss, cantora e compositora.

Tentando desvendar alguns desses mistérios da paixão foi descoberto que há muitas substâncias químicas correndo ao redor do cérebro e do corpo quando você está apaixonado e segundo a ciência a paixão ativa várias áreas do cérebro, libera vários hormônios e deixa qualquer um sob um efeito cujo qual não se tem muito controle. 

Do ponto de vista dos processos químicos que ocorrem, existe uma grande liberação de dopamina, o chamado o hormônio do desejo, do amor e da felicidade. Esse hormônio em companhia da noradrenalina são os principais responsáveis pelas chamadas “borboletas no estômago” que proporcionam uma sensação esquisita que antecede ao encontro: coração acelerado, mãos suando frio e ansiedade. 

A paixão muitas vezes vem de surpresa, vira tudo do avesso e costuma durar em média de 2 a 3 anos e para os apaixonados, os defeitos do amado são facilmente deixados de lado, e como diz o velho ditado “o amor é cego”, tudo então se torna incrível tornando esse momento algo diferente e único.

Pelo visto qualquer um pode ser vítima da paixão a qualquer momento, e conforme esse sentimento se prolonga o organismo libera durante o sexo principalmente, o hormônio oxitocina, responsável pela sensação de conexão com o outro, criando uma ligação emocional.

Mas nem sempre tudo são rosas, ficar apaixonado é sim experimentar sentimentos intensos e prazerosos mas a dependência emocional ou pensamentos obsessivos as vezes estão associadas a esse sentimento, isso porque pesquisadores da University College London descobriram que as pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e também que os circuitos neurais associados à maneira como avaliamos os outros são suprimidos. Esses níveis mais baixos de serotonina são os mesmos encontrados em pessoas com transtornos obsessivo-compulsivos, possivelmente explicando por que os apaixonados “ficam obcecados” com o parceiro.

“Preparamos uma canção que descreve esse sentimento e que com certeza vai virar tema do seu romance”, finaliza a cantora e compositora Analiss.

Referências:

http://mentalfloss.com/article/54447/what-happens-your-brain-when-youre-love

https://people.howstuffworks.com/love6.htm

Website: http://analiss.com

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