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Iluminação pública tem papel ativo na segurança das cidades

Você já deve ter ouvido falar que a iluminação pública tem papel ativo na segurança das cidades, ajudando principalmente os agentes de segurança no combate aos altos índices de roubos e assaltos. E isso foi comprovado por um estudo realizado pelo Bureau Nacional de Pesquisa Econômica em parceria com a polícia metropolitana em Nova York (EUA).   Com o levantamento, os pesquisadores constataram que houve uma redução de 36% nos crimes ocorridos durante a noite em vias que receberam reforço na iluminação. Dessa forma, se a falta de luz oferece as condições ideais para a ação de criminosos, que se aproveitam do fator surpresa e da dificuldade na identificação, o investimento em iluminação pública traz para a população uma maior visibilidade do local, o que evita esse tipo de risco. Deve-se considerar ainda a valorização urbana das regiões mais iluminadas.   Sem falar que ainda ajuda no trânsito dos veículos, ao evitar acidentes que costumam ocorrer em locais com pouca iluminação, acarretando uma economia significativa aos cofres públicos. A modernização da iluminação pública tem sido realizada principalmente com a aplicação de luminárias LED, que permitem expressiva redução da carga instalada. “A energia no Brasil corresponde ao segundo maior gasto dos governos. E ter uma iluminação pública eficiente reflete diretamente na sensação de segurança e na economia aos cofres públicos”, explica Luciano Renzetti, gerente da SQE Luz. Dessa forma, ainda de acordo com ele, a modernização dos parques municipais com a tecnologia LED se tornou uma urgência.   Em Florianópolis, por exemplo, a Prefeitura economiza mensalmente no mínimo R$164 mil com o projeto de modernização elaborado e executado pelo Consórcio SQE Luz, formado pelas empresas ENGIE e QUANTUM Engenharia. Nos últimos quatro anos foram instaladas 6.269 luminárias LED, o que corresponde a 65,7% do total de luminárias deste tipo no sistema. Mas a Prefeitura trabalha com a meta de chegar a 132% até meados de novembro, mais do que dobrando a iluminação em LED da Capital em menos de cinco anos.   Em Santa Catarina, além da Capital, as cidades de Joinville, São Francisco do Sul, Indaial, Blumenau, Itá e São José também estão na frente quando o assunto é iluminação pública. Todas elas têm adiantado o processo de modernização dos parques e investem permanentemente na manutenção dos espaços.   

Confira cinco benefícios do LED para a iluminação pública

 

1. Gera economia aos cofres públicos

As luminárias LED são até 50% mais econômicas no consumo de energia, comparadas às de vapor de sódio ou vapor metálico de fluxo luminoso equivalente, que ainda são muito utilizadas em logradouros públicos.  

2. Menos manutenção

A tecnologia LED é reconhecida pela sua confiabilidade e elevada vida útil, devido à própria configuração: suas cúpulas são produzidas com estruturas compactas, que evitam danos à pintura e impedem que as peças se soltem.   

3. Tem maior durabilidade e vida útil

A LED tem durabilidade mínima de 60 mil horas – correspondendo a pelo menos 5 anos, dependendo da frequência de utilização diária. As lâmpadas de vapor de sódio, por exemplo, duram 30 mil horas em média. Já as de vapor metálico, embora gerem uma luminosidade de melhor qualidade que as de sódio, duram apenas 12 mil horas em média.   

4. Mais segurança à população

As luminárias LED, embora tenham intensidade luminosa um pouco inferior às de vapor de sódio ou vapor metálico, tem maior eficácia devido ao melhor direcionamento e aproveitamento da luz gerada, não causando a chamada “poluição luminosa” das demais. Além desse conforto visual, não emitem radiação ultravioleta e proporcionam ótima reprodução de cores, resultando em mais segurança à população.  

5. É sustentável

As luminárias LED, quando descartadas ao final da vida útil, não são nocivas ao meio ambiente. Cerca de 98% dos materiais que as compõem são recicláveis, não contendo substâncias tóxicas. Por isso, não causam danos à natureza – ao contrário das lâmpadas utilizadas na iluminação pública, que possuem mercúrio em sua composição, um dos metais mais tóxicos do planeta, tanto para o meio ambiente, quanto para a saúde humana.

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