Tribuna Piranhense – em Piranhas
Garoto foi atingido por tiro de uma espingarda de pressão calibre 5.5 (Foto: Divulgação/PM)
Um adolescente de 13 anos ficou ferido após ser atingido por um tiro de uma espingarda de pressão carregada com chumbinho, na manhã desta segunda-feira (15/05), na zona rural de Arenópolis, no oeste de Goiás. O disparo foi feito pelo irmão da vítima, de 16 anos, enquanto eles brincavam. O tiro acertou a região do pescoço do menino.
Segundo relatos da mãe dos garotos para a Polícia Militar (PM), eles estavam se preparando para ir à escola, quando, em um determinado momento, o mais velho pegou uma espingarda de pressão calibre 5.5 que estava na casa, apontou para o irmão mais novo e, sem saber que estava carregada, atirou.
O menino de 13 anos foi encaminhado para o Hospital Municipal de Arenópolis, onde recebeu os primeiros atendimentos. De acordo com informações da equipe médica que atendeu a vítima, um chumbinho ficou alojado no corpo do paciente e, por precaução, buscando se evitar uma possível hemorragia interna, foi solicitada uma transferência para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, para que fossem realizados mais exames.
Ainda conforme o Hospital Municipal de Arenópolis, o garoto chegou na unidade de saúde consciente. Ele foi medicado para aliviar as dores e, no momento da transferência realizada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), seu estado de saúde já era estável.
Investigação
A família do adolescente ferido não chamou a polícia após o ocorrido. A PM soube do fato através do Jornal A Voz do Povo, da Rádio Satélite FM, de Piranhas.
O comandante da PM de Arenópolis, tenente Valdivino Jesuíno Pereira (J. Pereira), disse que, após ser informado da situação, determinou que uma guarnição apurasse imediatamente.
“Uma de nossas equipes se deslocou ao Hospital Municipal de Arenópolis, onde encontrou o menor tomando soro e sendo encaminhado para Goiânia. Fomos até a fazenda onde tudo aconteceu e recolhemos a arma que será entregue à Polícia Civil para elucidação do ocorrido”, conta J. Pereira.