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MP oferece denúncia contra patrão por tentativa de homicídio contra funcionário em Piranhas

Jotta Oliveira – em Piranhas

(Foto: Reprodução/Ilustrativa)

O Ministério Público de Goiás (MPGO), através do promotor Marcelo Borges Amaral, ofereceu denúncia contra Evandro Rezende Nogueira, popularmente conhecido como Vandinho, por tentativa de homicídio contra um funcionário de uma fazenda de propriedade de sua família. Segundo o MPGO, o crime aconteceu no dia 19 de novembro, por volta das 09h, na fazenda Santa Maria, localizada na zona rural de Piranhas, região oeste de Goiás.

De acordo com a denúncia do promotor Marcelo Borges, o denunciado tentou matar o seu empregado por meio de disparos de arma de fogo e só não conseguiu “por circunstâncias alheias à sua vontade”.

“O crime foi cometido por motivo fútil, consistente no relato da vítima à namorada do denunciado que este mantinha outro relacionamento amoroso com uma funcionária da fazenda”, relata o promotor.

Consta ainda, no texto da denúncia, que Evandro chegou na fazenda por volta das 09h do dia 19 de novembro e entrou na casa sede. Logo em seguida, saiu em direção a ordenheira com um revólver em punho e aparentando estar nervoso.

“A vítima então percebeu que Evandro ia em sua direção, acompanhado por outro funcionário… o qual fez sinal para que Rogério corresse, o que foi imediatamente obedecido”, descreve Marcelo Borges.

Nos autos, encaminhados para o Poder Judiciário nesta quarta-feira (30/11), consta ainda que a vítima fugiu em direção a um matagal e, no trajeto, ouviu os disparos de arma de fogo. “Contudo, por imperícia no manuseio da arma, nenhum dos tiros lhe acertou”, diz o MP.

A vítima conseguiu se refugiar numa fazenda vizinha e acionou a Polícia Militar (PM). Evandro foi preso em flagrante delito, numa estrada que dá acesso a sua propriedade. A polícia realizou buscas, mas não conseguiu encontrar a arma de fogo.

Agora, seguindo os ritos processuais, após ser citado, Evandro Rezende Nogueira, o Vandinho, terá dez dias para oferecer resposta à acusação, “ouvindo-se para tanto as pessoas arroladas abaixo, para que ao final seja pronunciado e submetido ao julgamento perante o Tribunal do Júri” (leia a denúncia na integra).

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