O mês de outubro é dedicado à conscientização de toda a sociedade sobre as atitudes necessárias para promover a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama, tendo também com objetivo alertar as mulheres para conhecerem suas mamas, identificar alterações, bem como incentivar a realização de exames periódicos de mamografia de rastreamento, principalmente na faixa etária de 50 a 69 anos.
Neste ano, a campanha tem como principal objetivo fortalecer as orientações para o diagnóstico precoce e rastreamento do câncer de mama, desmistificando preconceitos em relação à doença.
E em 2015 o Tribuna Piranhense entrou na campanha e “se pintar de rosa” durante todo o mês de outubro para alertar os internautas sobre a importância da prevenção do câncer de mama, o tipo de tumor maligno mais comum entre as mulheres. Para este ano, o prognóstico é de que a doença registre cerca de 57 mil novos casos.
O nome Outubro Rosa remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama estimulando a participação da população, empresas e entidades.
Mamografia
Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) 57.120 novos casos de câncer de mama poderão surgir no Brasil e 1.500 em Goiás. De acordo com os dados fornecidos pelo Sistema Oficial de Informação do Câncer – SISCAM, o percentual de mulheres de Goiás e na faixa etária alvo (50 a 69 anos) que realizaram o exame de mamografia ainda é baixo.
A razão do número de mamógrafo por mulheres preconizada pelo Ministério da Saúde é de 1 mamógrafo para cada 240.000 habitantes. De acordo com os dados do DATASUS o Estado de Goiás possui 93 mamógrafos disponíveis nas Unidades do SUS, sendo eles 71 mamógrafos de comando simples, 12 mamógrafos com estereotaxia e 10 mamógrafos computadorizados, possuindo assim 6 vezes mais aparelhos do que o exigido pelo tamanho da população aqui residente. Dos 246 municípios goianos, apenas 33 disponibilizam mamógrafos a suas populações, estando mais de 50% deles instalados na região metropolitana e em grandes cidades. Municípios com baixa densidade demográfica e limitações de recursos têm enfrentado dificuldades para instalação e manutenção de serviços convencionais de realização de exames de mamografia.