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Vacina contra raiva é obrigatória em Bom Jardim de Goiás, Caiapônia, Piranhas e outros 118 municípios goianos

A vacinação do rebanho contra a raiva dos herbívoros é obrigatória em Bom Jardim de Goiás, Caiapônia, Piranhas e outros 118 municípios de Goiás classificados como de alto risco para a doença. O alerta é do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária  (Agrodefesa), reforçando que, neste caso, devem ser vacinados, além de bovinos e bubalinos, também caprinos, ovinos e equídeos.  

O calendário de vacinação segue o mesmo período da imunização contra a febre aftosa que, nesta etapa, se estende de 20 de abril a 31 de maio. A previsão é que sejam vacinados 14 milhões de animais contra a raiva.

  O presidente da Agrodefesa, José Essado, enfatiza que o engajamento e o compromisso dos pecuaristas são fundamentais para o êxito do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros. “Os mesmos cuidados com os animais em relação à aftosa devem ser observados no caso da raiva, uma doença causada por vírus que pode ocasionar muitos prejuízos aos criadores e à economia do Estado”, afirma Essado.   A prevenção por meio da aplicação da vacina é a melhor forma de conter o mal, tanto pela importância de manter a sanidade dos animais quanto pelo risco de transmissão aos humanos, já que se trata de enfermidade letal.   Além da vacinação, outro aspecto de suma importância é o controle de morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus (vampiros), que são os principais transmissores da raiva para os herbívoros (bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos e ovinos. Essa é uma das atividades da Agrodefesa no âmbito do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros, pelo qual os profissionais da Agência atuam na captura de morcegos principalmente nos municípios de alta incidência. Muitas outras ações de vigilância, prevenção e controle epidemiológico são desenvolvidas no âmbito do Programa.  

Declaração

  A vacinação contra a raiva também precisa ser declarada à Agrodefesa. Como no caso da aftosa, os pecuaristas que possuem mais de 200 cabeças devem fazer a declaração pelo Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). Quem ainda não possui login e senha para acessar o sistema pode fazê-lo acessando o site www.agrodefesa.go.gov.br e clicar no link do Sidago onde há um passo a passo para uso do sistema.   Pecuaristas que possuem menos de 200 cabeças podem fazer a declaração também presencialmente nos escritórios da Agrodefesa no município em que se localiza a propriedade, mas com agendamento prévio. O agendamento deve ser realizado de modo que não haja aglomeração de pessoas, atendendo as recomendações das autoridades de saúde para prevenção da disseminação da Covid-19. Para declarar a vacinação é necessário que os produtores informem as coordenadas geográficas da propriedade. Elas devem ser obtidas no ponto de localização da sede da propriedade, no formato Latitude e Longitude (graus, minutos e segundos), por meio de aplicativos de celular e aparelho de GPS, ou mesmo de programas/softwares como o Google Earth e o Google Maps, diretamente pela Internet.   O prazo para declarar a vacina contra a raiva é mesmo da declaração da imunização contra aftosa, que vai até 5 de junho. Não serão aceitas declarações encaminhadas à Agrodefesa via e-mail, via fax ou via Correios, sendo que eventuais inconsistências quanto ao lançamento da declaração de vacinação e do rebanho, via internet ou sob a forma impressa, deverão ser verificadas diretamente pelo produtor na Unidade Local da Agrodefesa onde se localiza a propriedade.  

Clique aqui e veja a relação dos 121 municípios classificados como de alto risco para a raiva em Goias

 

*Com informações da Assessoria de Comunicação Agrodefesa

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