Jotta Oliveira – Piranhas
O ano de 2015 começa com vários aumentos que vão pesar no bolso do consumidor. A conta de luz, por exemplo, começa o ano 8,3% mais cara. De acordo com a definição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir deste mês todos os consumidores de energia pagarão R$ 3 a mais para cada 100 KWh (kilowatts-hora) consumidos.
O acréscimo se dá devido à implementação do sistema de bandeiras tarifárias, que tem definida a cor vermelha. O sistema é um instrumento que aumenta automaticamente a conta de luz assim que o custo de produção da energia elétrica é considerado elevado.
Para suprir a alta de custo e alertar o consumidor, o objetivo é antecipar a arrecadação das distribuidoras. A divulgação da cor da bandeira válida para o mês seguinte será feita sempre na última sexta-feira do anterior.
Material escolar
De acordo com o levantamento feito pelo Sindicato das Livrarias e Papelarias do Distrito Federal (Sindipel), a lista de material escolar ficará 8% mais cara neste ano. O Sindipel afirma que a alta da inflação e a oscilação do dólar são os responsáveis pelo encarecimento dos gastos do ensino.
Mas, a tributação excessiva desses artigos no País também é responsável. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), as canetas, por exemplo, têm 47% de taxas embutidas. Apontador e borracha escolar possuem alíquota de 43%, enquanto caderno e lápis são taxados em 35%. Além disso, há ainda a variação de preços de marcas e lojas diferentes.
Vários serviços também deverão sofrer aumento em função do ajuste do salário mínimo. Desde ontem o valor do mínimo é de R$ 788. Com o reajuste de 8,8% em relação aos R$ 724 pagos no ano passado, o salário vale R$ 26,27 por dia, e R$ 3,58 por hora de trabalho.