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Julgamento de mulher acusada de matar filho de 2 anos em Piranhas acontece nesta quarta (17)

Tribuna Piranhense – em Piranhas

Adriana Coutrin durante depoimento (Foto: Divulgação/PC)

O juiz Jesus Rodrigues Camargos marcou, para o próximo dia 17 de julho, o julgamento de Adriana Coutrim Moreira, de 31 anos, que é acusada de matar o filho Alexandre Coutrim Rodrigues, de 2 anos, na zona rural de Piranhas, na região oeste de Goiás. O crime ocorreu no dia 25 de junho de 2017 e, durante depoimento dado à Polícia Civil, a mulher acabou confessando que jogou a vítima sobre um monte de folhas e galhos em chamas por ela se parecer com o pai, o ex-marido dela.

Adriana Coutrim Moreira será julgada em júri popular que acontecerá no Fórum da comarca de Piranhas.

Crime
 

O menino Alexandre Coutrim Rodrigues foi morto na fazenda em que morava com os pais e dois irmãos, em Piranhas. De acordo com as investigações da Polícia Civil, a mãe, na ocasião, chamou a Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) dizendo que o filho havia morrido na fogueira devido a um descuido de sua parte.

No início da investigação, o delegado Ronaldo Pinto Leite, responsável pelo caso, contou que, segundo a própria mãe, o menino havia se acidentado enquanto ela não estava olhando e que o pai não estava em casa.

“Ela disse que colocou o fogo no monte de folhas e entulho, se distraiu, foi pra dentro de casa. Outro filho viu o irmão na fogueira e a chamou. Ela falou que não conseguiu socorrer e já ligou para o Samu e PM”, relatou o delegado.

No entanto, mesmo na época o delegado já desconfiava da primeira versão apresentada pela mulher. “Estranho porque a criança teria tentado se debater por causa das chamas, a mãe poderia ter aliviado de alguma forma. É uma história bastante confusa”, opinou, na época.

Confissão

4 dias após a morte do menino Alexandre, no dia 29 de junho, Adriana confessou à Polícia Civil que matou o próprio filho por ele se parecer com o pai, o ex-marido dela. Durante o depoimento que foi gravado em vídeo, a mulher contou que estava “chateada” e colocou fogo na criança (ouça acima).

“Nesse dia eu estava muito chateada, estava desnorteada porque a gente só fica dentro de casa, fazendo ‘esses trem’, isso, aquilo. Outra coisa, estava muito chateada e ele chorando demais, agoniado. Aí eu peguei e fiz o trem lá”.

“Joguei dentro do fogo, segurei ele e joguei álcool”, disse a mulher chorando.

A gravação mostra policiais interrogando a mulher ao lado do atual marido que, segunda a Polícia, não teve participação no crime e só foi à delegacia para acompanhá-la. Ao ser questionada sobre os detalhes, a mulher relatou, chorando, que queimou o filho vivo.

“Joguei nele [álcool]. [Ele] tentou sair [da fogueira], mas eu segurei ele com um pedaço de madeira. Deixei ele lá dentro [na fogueira]. Depois tirei ele com uma toalha, arrastando ele. Não tenho nada para falar mais não, chega”, pede a mãe ao fim do vídeo.

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