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Polícia Civil de Piranhas prende autor de homicídio ocorrido em 2015

Tribuna Piranhense – em Piranhas

Valdivino Altair Valério da Silva, conhecido como Taidinho, foi preso na tarde desta segunda-feira (Foto: Divulgação/PC)

Autor de um dos crimes de maior repercussão no município de Piranhas nos últimos anos, Valdivino Altair Valério da Silva, conhecido como Taidinho, de 47 anos, foi preso pela Polícia Civil (PC) durante o final da tarde desta segunda-feira (26/02). O homem é apontado como o responsável pela morte de Vanusa Ferraz da Silva, sua ex-companheira, que morreu após levar dois tiros em setembro de 2015, enquanto participava de uma confraternização com familiares às margens do trecho urbano do Rio Piranhas, no Setor Casego. Depois do crime, o autor fugiu e era procurado desde então. O acusado foi encontrado na casa da sua atual esposa, no Setor Eldorado.

Segundo informações divulgadas pela Delegacia da Polícia Civil de Piranhas, as investigações começaram imediatamente após o crime, porém, somente nos últimos meses começaram a surgir indícios do paradeiro de Taidinho.

“Há mais de três meses que estamos realizando monitoramento e campanas com objetivo de realizar esta prisão. Nos últimos tempos, tivemos notícias de que ele [Taidinho] estava passando períodos na zona rural e em três casas no perímetro urbano de Piranhas. As averiguações nos revelaram que o investigado estaria escondido na casa de sua esposa e, diante do fato, no dia de hoje, acompanhamos a movimentação da mulher durante todo o dia e, quando ela chegou em casa e abriu o portão, fizemos a abordagem e encontramos o Taidinho dentro do imóvel”, explicou Maurício Gomes Nunes, um dos agentes que participou da ação.

Ainda de acordo com a PC, a mulher tentou avisar sobre a presença dos policiais, mas os investigadores agiram rápido e conseguiram capturar o foragido. “Fomos informados que ele poderia estar armado e estava. Localizamos e apreendemos uma espingarda calibre 32, que estava escondida debaixo de um guarda-roupa”, relatou Maurício.

Além de matar Vanusa Ferraz da Silva, Valdivino Altair também tentou atingir outras pessoas e acabou baleando um irmão da vítima no mesmo local e dia do crime. Alberto Ferraz da Silva, com 31 anos na época, foi alvejado no ombro, porém, o ferimento não foi grave.

Vanusa trabalhava como gari e morreu no dia 25 de setembro de 2015, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Ela tinha 30 anos e levou dois tiros de revólver calibre 22 – um no braço e outro que entrou na região do tórax. Após ser baleada, ela foi socorrida pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada inicialmente para o Hospital Municipal Cristo Redentor, em Piranhas, e, depois, para Iporá, onde passou por cirurgia para a retirada das balas. Durante a madrugada do dia seguinte, devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser encaminhada às pressas para o Hugol e passou por outro procedimento cirúrgico.

A equipe médica que atendeu Vanusa informou que a bala que entrou na região do abdome atingiu órgãos importantes e fez com que ela tivesse hemorragia interna e, posteriormente, uma trombose abdominal, que é quando há uma obstrução da aorta abdominal e dos seus principais ramos, além de outras complicações que acabaram levando ela à morte.

Motivação do crime

Valdivino Altair Valério da Silva está detido na Cadeia Pública de Piranhas e prestará depoimento na manhã desta terça-feira (27/02). A Polícia Civil espera saber quais foram os motivos que levaram à ação criminosa. A principal suspeita é de crime passional. O que se sabe até agora é que o acusado já havia tentado matar Vanusa em outra ocasião, com um disparo de arma de fogo no pescoço dela, além de tê-la agredido fisicamente por diversas vezes.

Indivíduo perigoso

Com várias passagens pela polícia por agressão, lesão corporal, tentativa de homicídio, Valdivino Altair Valério da Silva ainda responde um processo na Justiça por outro homicídio cometido há alguns anos.

As investigações foram chefiadas pelo delegado Ramon Queiroz da Silva, com a participação dos agentes Maurício Gomes Nunes e Felipe Thiago Alves do Amaral.

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