Diante de tantos aumentos que têm marcado o ano de 2015, o consumidor goiano vai precisar agora preparar o bolso para o reajuste de 24% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou gás de cozinha, como é popularmente conhecido. O aumento é válido a partir de hoje, dia 1º de setembro.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás), Zenildo Dias do Vale, o botijão de 13 quilos deve ter o preço reajustado em R$ 12. Assim, o produto, que até ontem podia ser encontrado em Goiânia com preços entre R$ 48 e R$ 50, com a alta, deve passar a ser vendido com valores entre R$ 60 e R$ 62.
A alta se deve a dois aumentos distintos: 9% diz respeito ao repasse das distribuidoras em relação ao reajuste salarial dos funcionários, feito anualmente. Os outros 15% são referentes ao aumento anunciado ontem pela Petrobras.
“Todo ano é feito o repasse referente o aumento de salário. O reajuste da Petrobras já era esperado pelo setor, visto que o aumento não é feito desde 2002. A inflação subiu e, sem esse repasse, o setor pode sofrer prejuízos”, afirma o presidente do Sinergás.
Repasses
É a segunda vez que o preço do gás é reajustado neste ano. Em fevereiro, o aumento foi de 6%. Na época, o Sinergás informou que a alta havia sido motivada pelos aumentos nos preços de serviços básicos, como a energia e combustíveis, com a gasolina e o diesel, que deixaram o transporte dos botijões mais caro para o revendedor.
Segundo Zenildo, não há tabelamento dos preços do Gás LP, em nenhum dos elos da cadeia. “É preciso esperar a reação do mercado para verificar o preço final do produto”, diz.
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás LP (Sindigás) informa que a alta do preço do produto nas refinarias aumenta a pressão de custos sobre o Gás LP para o consumidor final. E orienta o usuário a pesquisar os valores cobrados nas revendas, e escolher o fornecedor que não só tem preços mais vantajosos, mas também o melhor serviço.