Jotta Oliveira – com colaboradores
A cidade de Iporá, na região oeste de Goiás, foi tomada por panfletos apócrifos contra o candidato a prefeito, Amarildo Martins (PR), nesta quarta-feira (1º/09). O material, que foi descartado através de um helicóptero durante a tarde, era composto por informações difamatórias. Amarildo Martins é ex-presidente do Sindicato Rural de Iporá, Israelândia e Diorama e lidera as intenções de voto no município, com 14% a frente do segundo colocado, de acordo com pesquisa realizada pelo jornal O+Positivo.
A ação do helicóptero durou cerca de uma hora (veja no vídeo acima). Residências, locais públicos e áreas de preservação ambiental foram tomadas pelos panfletos. A polícia chegou a realizar diligências na intenção de localizar os autores da ação, mas, até o fechamento desta reportagem, os responsáveis não foram localizados ou identificados.
Agentes ambientais e a população da pacata cidade de pouco mais de 30 mil habitantes, através das redes sociais, mostraram seu descontentamento com a ação.
O candidato Amarildo Martins afirmou que vai, pessoalmente, a Polícia Federal e ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) para cobrar providências. “Essa atitude é um absurdo, fico extremamente preocupado por ainda ver esse tipo de prática sendo realizada em Iporá, justamente em um momento em que todo o país luta por uma política inteligente, de propostas e compromissos. Esse desespero dos opositores mostra que estamos no caminho correto e que devemos combater esse tipo de política.”, ressaltou.
O Cartório da 53ª Zona Eleitoral, responsável pela condução do processo eleitoral no município, ainda não se manifestou sobre o fato.
Esta não é a primeira vez que um material apócrifo (origem desconhecida) foi distribuído em Iporá. Na campanha de 2012, um material com teor difamatório foi distribuído nas ruas da cidade durante a madrugada, denegrindo um candidato a prefeito e outros empresários da cidade. Os autores do material nunca foram identificados.
Crime
Caso sejam identificados, o autor do material e o responsável pela distribuição, podem responder por crime contra a honra, além de crime ambiental. A pena varia de seis meses a cinco anos de detenção, além de terem que pagar indenização por danos morais.