Por Jotta Oliveira – Do Tribuna Piranhense, em Piranhas
Da Redação
Enquanto existem cidades no Estado que conseguiram reverter o êxodo populacional, tem também aquelas que continuam a perder moradores desde 2000. Um exemplo na região oeste de Goiás é o município de Arenópolis. A cidade, que chegou a ter 4.147 habitantes em 1992, perdeu 967 deles até o ano passado. Essa é a uma das maiores perdas proporcionais entre os municípios goianos.
Arenópolis fica numa área onde sua população ainda depende muito de serviços de outras cidades. Alguns serviços bancários, atendimentos em saúde, compra de produtos, formação acadêmica, tem que ser buscados em cidades como Piranhas, Iporá, Caiapônia e outros. A falta de serviços básicos pode ser apontada como um dos principais motivos da saída da população arenopolina para outros centros urbanos.
Na mesma relação dos que continuam perdendo habitantes, constam as cidades de: Guarinos, Pilar de Goiás e Formoso. Nestas cidades, a atividade do garimpo que, por mais que tenha abundância de minérios, é oscilante. Ao mesmo tempo em que fortalece as cidades nos períodos de auge e abundância de investimentos, também as torna totalmente dependentes, economicamente. Ainda mais se tratando de locais pequenos e com opções restritas. A população atraída pela mineração migra de acordo com os investimentos feitos pelas grandes mineradoras.
Os outros municípios que ainda não conseguiram reverter a situação são: Itapirapuã, Mundo Novo, Santa Rosa de Goiás, Novo Brasil, Santa Tereza de Goiás, Mossâmedes, Aurilândia, Mara Rosa, São João da Paraúna, Guaraíta, Amorinópolis, Hidrolina, Fazenda Nova, Moiporá, Itajá, Córrego do Ouro e Ivolândia.