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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) existem cerca de 11 milhões de desempregados no Brasil. Esta legião de pessoas perderam seus empregos por diferentes motivos e um dos problemas que os ex-empregados carregam para sua vida é o hábito de consumo de pequenas coisas que fazem a diferença no final do mês.
“De repente a pessoa perdeu o emprego. Um dos hábitos dela era tomar cafezinho na padaria, comer um doce de sobremesa, não ligar para comprar um sorvete na esquina, ou mesmo fazer as compras em um pequeno mercado ao lado de casa ao invés de um grande supermercado, esse dinheiro desregrado pode representar cerca de R$ 150,00 mensais e em 12 meses vale R$ 1.800,00. A base do planejamento financeiro é o controle financeiro. É preciso tirar a venda dos olhos e enxergar efetivamente para onde o dinheiro vai. Isso nos force dados, para analisar a informação e então tomar uma decisão.”, comenta o planejador financeiro, André Crepaldi.
O profissional que busca uma recolocação no mercado de trabalho vai precisar desse dinheiro para transporte, por exemplo.
Se você tem uma reserva como fundo de garantia por tempo de serviço, o que você deve fazer com esse dinheiro para que ele se multiplique e não fique apenas na poupança. Poupança não é investimento. Atualmente o rendimento da poupança é menor do que a inflação acumulada. Umas pessoas optam por abrir um negócio e outras em investir. Investir 60% do seu dinheiro pode ser um bom caminho, segundo Crepaldi.
“Os outros 40% pode ser usados da seguinte forma: 10% para despesas com transporte e alimentação e os outros ficam num investimento de curto prazo para saques de custeio (manutenção da casa, etc)”, explica o planejador financeiro.
Para André Crepaldi, Planejador Financeiro com certificação internacional, criar uma renda extra, fazendo o que você goste, pode ser uma alternativa para engordar suas finanças ao final de cada mês.