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Queda de helicóptero da polícia em Piranhas completa três anos

(Foto: Reprodução/O Popular)

A queda do helicóptero da Polícia Civil em Piranhas, a 320 quilômetros de Goiânia, completou três anos na última sexta-feira (8/05), sem que as investigações tenham sido concluídas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Segundo o Cenipa, o laudo sobre a queda ainda não foi concluído e não tem data para que isso ocorra, já que a investigação é considerada de alta complexidade. O inquérito policial encontra-se na Delegacia Estadual de Investigações Criminais, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, os inquéritos policiais que tratam de acidentes como este, costumam ser rápidos e, são arquivados até a emissão do laudo do Cenipa. De acordo com a polícia, é feita uma cobrança mensal à instituição para a conclusão das investigações.

O helicóptero AW-119 Koala, da Polícia Civil, caiu na na zona rural em Piranhas, nas proximidades de Doverlândia, a 325 quilômetros de Goiânia. Entre os ocupantes estavam o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos (Superintendente da Polícia Judiciária), Bruno Rosa Carneiro (delegado e chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial), o piloto da aeronave Osvalmir Carrasco Melati Júnior (delegado – chefe do Grupo Aeropolicial), Jorge Moreira da Silva (delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Roubos de Cargas), Vinícius Batista da Silva (delegado – Titular da delegacia de Iporá), os peritos criminais e primos Marcel de Paula Oliveira (lotado em Quirinópolis) e Fabiano de Paula Silva (lotado em Iporá), e o acusado da chacina, Aparecido de Souza Alves, 23 anos.

O helicóptero era um dos dois utilizados nos trabalhos de reconstituição da chacina em que sete pessoas foram degoladas em uma fazenda do município de Doverlândia, no dia 28 de abril de 2012. A queda ocorreu no momento em os policiais retornavam para Goiânia. 

Chacina em Doverlândia

No dia do acidente, equipes da polícias Civil e Técnico-Científica haviam se deslocado para Doverlândia para a segunda reconstituição da chacina ocorrida na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, a 45 quilômetros de Doverlândia, onde sete pessoas foram brutalmente assassinadas.

O assassino confesso das vítimas, Aparecido Alves Soude, de 22 anos, participou da primeira fase da reconstituição do crime e viajou novamente de helicóptero ao local para reproduzir para os peritos criminais os fatos relacionados aos outros cinco assassinatos.

Na primeira fase da reconstituição, Aparecido contou como matou o dono da fazenda, Lázaro Oliveira Costa, de 57, e o filho dele, Leopoldo Rocha Costa, de 22.

A expectativa da segunda reconstituição era de que ele contasse como matou o caseiro Heli Francisco da Silva, de 44, o casal Joaquim Manuel Carneiro, de 61, e Miraci Alves de Oliveira; o filho deles Adriano Alves Carneiro, de 22, e como estuprou e matou a noiva de Adriano, Tâmis Marques Mendes da Silva, de 24. Todas as vítimas quase tiveram as gargantas cortadas até a coluna, tecnicamente conhecida como esgorjamento.

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