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O atraso do período chuvoso neste ano deve ter consequências de longo prazo para os pecuaristas que fazem as atividades de cria e recria de bovinos, afirma o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Maurício Velloso. “Vamos ter bezerros mais leves chegando ao mercado”, disse o presidente.
Segundo Velloso, as chuvas tardias atrasaram o período de monta neste ano em cerca de dois meses, levando a atividade para os meses de dezembro de 2017 a janeiro de 2018. Consequentemente, das vacas que emprenharem vão nascer animais do fim de 2018 ao início de 2019.
Sendo assim, esses recém-nascidos vão atingir a desmama entre o fim do período de águas e início da seca. “Vão ser mais leves e tardios”, diz.
Para Velloso, pecuaristas vão ainda ter de desembolsar mais com gastos em suplementação de vacas e bezerros, com o atraso da oferta de pastagem. “Quem faz cria, recria e engorda precisa ter um planejamento de longo prazo”, afirmou.
Com informações da Assessoria de Comunicação Sistema Faeg Senar Goiás