Tribuna Piranhense – em Piranhas
(Foto: Reprodução) O Banco Central (BC) vai lançar a mais nova denominação para a 2ª família do real: a cédula de R$ 200,00. A nota terá como personagem o lobo-guará e começará a ser produzida em agosto. Ao longo do ano, deverão entrar em circulação 450 milhões de unidades da nova cédula. A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e tem por objetivo atender ao aumento da demanda por dinheiro em espécie que se verificou durante a pandemia do novo coronavírus. A medida não terá impacto na base monetária do País. “Com a produção da nova cédula, o Banco Central atua preventivamente para o caso da população demandar ainda mais dinheiro em espécie. A quantidade de dinheiro em circulação é adequada e não há falta de numerário. Não sabemos, no entanto, por quanto tempo os efeitos do entesouramento trazidos pela pandemia podem perdurar. Como o dinheiro ainda é base de nossas transações, entendemos que o momento é oportuno para o lançamento da nova cédula”, afirmou a Diretora de Administração do Banco Central, Carolina Barros. Assim como as demais notas do Real, a nova cédula é segura e contém elementos de segurança capazes de protegê-la das tentativas de falsificação. No entanto, o Banco Central reforça que, para se proteger do recebimento de tentativas de simulação da cédula, todo cidadão, ao receber uma cédula, deve conferir os itens de segurança, que serão apresentados no site do Banco e na divulgação por ocasião do lançamento.
Aumento de demanda por dinheiro vivo
As medidas de combate à pandemia levaram a um aumento do uso de dinheiro em espécie, no Brasil e em diversos países do mundo. Em março, a quantidade de dinheiro vivo com a população era de aproximadamente R$ 216 bilhões. A partir desse momento, esse montante começou a subir rapidamente e hoje está em R$ 277 bilhões.
Entre os motivos para a maior demanda por cédulas e moedas está o entesouramento, ou seja, o dinheiro guardado em casa. Com a redução da atividade econômica, mesmo os valores pagos em espécie aos beneficiários dos auxílios governamentais não retornaram com a velocidade esperada, porque há uma diminuição do volume de compras no comércio em geral. Além disso, em momentos de crise, pode haver saques para formação de reservas.