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Combate ao coronavírus: 1.017 escolas estaduais aderem ao regime de aulas não presenciais

O regime especial de aulas não presenciais, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) de Goiás na semana passada como alternativa para o ano letivo diante da pandemia do coronavírus, já está sendo executado por 1.017 unidades escolares da rede estadual goiana.   Esse número representa mais de 97% da rede de ensino, que possui ao todo 1.040 unidades de Ensino Fundamental e Ensino Médio. O levantamento das unidades aderentes ao regime especial foi feito pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), junto às Coordenações Regionais de Educação (CREs).   Todas as escolas da zona rural estão inclusas no grupo de unidades que aderiram ao regime especial. Mesmo em comunidades sem acesso à internet, os alunos estão recebendo conteúdo didático e listas de atividades. Algumas escolas, por exemplo, têm enviado materiais impressos a farmácias e supermercados para que estes sejam recolhidos, posteriormente, pelas famílias.  

Ano letivo

  Com o regime especial de aulas não presenciais, os próximos dias serão contados como letivos nessas unidades. Assim, não será necessário a reposição de aulas nem o adiantamento ou redução das férias. O objetivo desse sistema é manter as atividades pedagógicas nas escolas sem a presença de alunos e professores nas dependências escolares. Para isso, as escolas devem elaborar materiais específicos e compartilhá-los com os estudantes por plataformas digitais, redes sociais e grupos de mensagem.   “Diante de uma situação dessa, em que não é possível prever o final da quarentena, o que estamos tentando fazer é dar condições para as escolas ministrarem essas atividades, de forma que se aproveite como dia letivo e não comprometa as férias quando tudo voltar ao normal”, explicou a secretária de Estado de Educação, Fátima Gavioli, em webconferência com coordenadores regionais e gestores nesta segunda-feira, dia 23.   O desafio de fazer o conhecimento chegar até o aluno, apesar do isolamento social e do fechamento das escolas, foi comentado pela superintendente de Organização e Atendimento Educacional da Seduc: “Isso vai ser uma oportunidade para nós. É transformar a crise em oportunidade, aprender com isso e chegar aonde jamais pensamos que chegaríamos”, afirmou Patrícia Coutinho.  

Unidades que não aderiram

  Segundo a resolução do CEE, as unidades escolares que não conseguirem cumprir as aulas não presenciais podem apresentar um plano de reposição de aulas, a fim de garantir os 200 dias do ano letivo.  

Acompanhamento

  As atividades a distância das escolas e os conteúdos ministrados neste período de suspensão das aulas presenciais serão acompanhados pelos gestores e coordenadores pedagógicos das unidades escolares, pelas CREs e pelos tutores educacionais.  

Essa supervisão será facilitada por uma plataforma on-line divulgada pela superintendência de Organização e Atendimento Educacional para os tutores educacionais, nesta segunda-feira (23/3). Na plataforma, os tutores vão preencher, diariamente, uma série de dados em relação às escolas monitoradas, com o objetivo de acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico realizado pelas unidades escolares a distância.

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