(Foto: Reprodução) Um novo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (23/03) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou mais 4 mortes de moradores de Piranhas em um período de quatro dias por consequência da Covid-19. Com isso, o município contabiliza 8 vítimas fatais da doença nos últimos 7 dias – média diária de 1,1. No total, 41 moradores do território piranhense já morreram após terem diagnóstico positivo para Covid-19 desde o início da pandemia. Destes, 17 foram a óbito somente nos últimos meses de janeiro, fevereiro e parte de março, resultando em uma média móvel de mortes, somente em 2021, de, aproximadamente, 1 a cada 4 dias. A perda de vidas de piranhenses nos primeiros meses deste ano representa 41,46% do total [41] registrado desde o início da pandemia.
No ano passado, foram 24 falecimentos entre maio – quando foi confirmado o primeiro caso de contágio pelo novo coronavírus em Piranhas – e dezembro.
Em relação aos casos confirmados de contágio pelo novo coronavírus até o momento, 865 piranhenses já tiveram ou têm o vírus, com 53 desses registrados nos últimos 7 dias. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 7,57 novos diagnósticos diários – pouco menor do que a apurada na semana anterior (entre 9 e 16 de março), que foi de 8.
Casos ativos
Conforme os dados consolidados pela Secretaria Municipal de Saúde, existem 78 casos ativos de Covid-19 em Piranhas – que é quando o paciente não se recuperou da doença e continua sendo um potencial transmissor do novo coronavírus. Destes, 13 estão hospitalizados e 65 pessoas estão isoladas em suas residências se recuperando a doença.
Casos suspeitos
Piranhas tem 31 casos suspeitos sob investigação aguardando resultados de exames. 49 pessoas são monitoradas sem coleta de exames, porém, com apresentação de quadro gripal.
Letalidade do vírus
Com base no número de casos de contágio pelo novo coronavírus [865] e os óbitos confirmados por consequência da Covid-19 em Piranhas [41], chega-se a taxa de letalidade do vírus de 4,73%, mais que o dobro da do Estado de Goiás (2,31%.) e maior que a do Brasil (2,5%).