(Foto: Ilustrativa)
Após um período de análises e resultados inconclusivos para exames de mormo, foi confirmado diagnóstico da doença infectocontagiosa em um equino do Hipódromo da Lagoinha, em Goiânia, e em um muar que está em uma fazenda na cidade de Abadia de Goiás. Os animais infectados devem ser sacrificados em até 30 dias.
Conforme publicado no POPULAR, o primeiro caso de mormo foi registrado em outubro do ano passado, em uma égua da raça mangalarga marchador que participava da 51ª Exposição Agropecuária. Desde então, o Estado perdeu o status de zona livre de mormo. O segundo caso da doença no Estado foi diagnosticado em um centro de treinamento de Hidrolândia.
Mormo é uma grave enfermidade, perigosa para equinos. Pode ser transmitida ao homem, embora isso seja raro. Segundo o gerente de sanidade animal da Agrodefesa, Antonio do Amaral Leal, outros cinco animais que estão na fazenda de Abadia e 137 no Hipódromo continuam isolados e as propriedades interditadas. “Quanto aos animais diagnosticados, estamos negociando com os proprietários para que o sacrifício ocorra o quanto antes.”
Exames
“Os demais animais de convívio com os contaminados passarão por exames. Após coletadas, as novas amostras de sangue serão encaminhadas para o laboratório Lanagro, que possui unidades no Pará e em Pernambuco. A confirmação da doença implicará no segundo exame específico. Os testes serão feitos no período entre 45 e 60 dias”, explica Antonio.
Ele alerta para o fato de que o animal pode estar contaminado mesmo sem apresentar sintomas clínicos. Por isso, a importância de realizar o exame para qualquer evento pecuário que o animal for participar. “As consequências geradas são de cunho econômico, devido ao sacrifício dos animais contaminados e isolamento dos demais. Esse exame de mormo é importante, pois traz segurança tanto para o produtor quanto para o rebanho do Estado”, diz.