De acordo com a mestre em liderança e especialista em negociação e mediação de conflitos, Tathiane Deândhela, o primeiro passo é identificar o ambiente, analisando se os valores da empresa estão de acordo com os valores pessoais do profissional.
“Nesse ambiente desconfortável, é preciso ser a mudança que gostaria de ver nos outros. Ser proativo e agir com gentileza, por exemplo, pode mudar o ambiente para melhor. Em um local de trabalho, os pequenos detalhes fazem muita diferença. A comunicação também precisa ser direta e transparente”, afirma.
De acordo com a especialista em carreiras e mestre em psicologia do trabalho, Cyndia Bressan, o profissional precisa analisar se não promove o mesmo comportamento que julga ser difícil de conviver. “Às vezes, o que nos incomoda no outro é reflexo de nós mesmos. Uma estratégica é verificar o que nos chateiam. As pessoas difíceis devem ser vistas como desafios e não obstáculos.”
Para vencer os desafios, é importante lidar, em primeiro lugar, com as coisas positivas que as pessoas têm a oferecer. “A convivência é algo obrigatório, que não tem como fugir. Então, é importante verificar no que os colegas de trabalho podem contribuir para o seu rendimento e como aprender com os pontos positivos oferecidos”, orienta Cyndia.
Pra manter a sanidade
Manter a sanidade no ambiente de trabalho é fundamental. De acordo com o livro “Não Aguento meu Emprego”, da editora Mundo Cristão, o primeiro passo é ter uma abordagem sensata, que consiste em abrir mão da expectativa de obter uma reação saudável.
É importante que o profissional entenda também que não é possível mudar o colega. “Se você faz o que é bom e correto, não perca o sono por causa do comportamento alheio”, diz a publicação. Outro ponto importante é não levar as questões para o lado pessoal, pois podem abalar o equilíbrio profissional.