Jotta Oliveira – Do Tribuna Piranhense, em Piranhas
Da Redação
Dois meses depois de assumir o Poder Executivo do município, a administração de André Ariza (PP) foi avaliada pelos piranhenses, através de pesquisa da CAPP O+Positivo. Mais de 3% da população, ou seja, 400 dos 11.266 habitantes conforme IBGE 2010, foram entrevistados em todos os setores no dia 23 de maio.
Dos abordados pelos pesquisadores, 22,5% avaliaram a administração do prefeito Andre como ótima. Para 41% a gestão está boa e para 23,5% regular. 1% disse que está ruim e 3,5% afirmaram que está péssima. 8,5% dos piranhenses abordados preferiram não informar.
Em seguida os entrevistados são perguntados o “por quê” do ótima, boa, regular, ruim, péssima ou não informar a avaliação da administração. As respostas foram “(André) está fazendo muitas coisas boas”, “a cidade está limpa e a iluminação está boa”, “está organizando a cidade”, “está melhor do que o Otair”, “o que o Otair destruiu ele está fazendo”, “muito recente”, “não melhorou nada na cidade”, “ele tem vontade de trabalhar”, “achei ruim mandar as pessoas irem embora da prefeitura”, “mandou mais da metade embora da prefeitura”, “em pouco tempo já fez bastante coisa”, “está arrumando a cidade”, “derrubou as árvores da Praça da Pedra (Joaquim Teodoro)” e “a cidade estava só o buraco e agora está mudando”.
Os eleitores responderam ainda se gostariam que o prefeito André Ariza continuasse administrando Piranhas. 74,5%, ou seja, 298 dos 400 entrevistados, disseram que sim, querem que André continue. 13% dos interrogados afirmaram que não querem que ele governe o município. 12,5% não souberam ou não quiseram opinar.
Secretarias
Os piranhenses também avaliaram a forma como as principais secretarias da administração estão sendo conduzidas. A saúde recebeu 1,5% de ótima, 29,5% de boa, 37% de regular, 12,5% de ruim e 16,5% de péssima. 3% dos entrevistados não informaram.
A limpeza da cidade está com 89,5% de aprovação. 23,5% avaliaram como ótima, 49% como boa e 17% como regular. 10% desaprovam a limpeza pública. 5,5% disseram que está ruim e 4,5% está péssima. Não informou somou 0,5%.
A Operação Luz, iniciada em abril pela prefeitura, trouxe bons resultados. Para 17% dos piranhenses, a iluminação está ótima e para 51,5% está boa. Segundo 19,5% dos abordados, a iluminação está regular, para 5% ruim e para 6,5% está péssi ma. 0,5% não informaram.
Quando a pergunta foi a qualidade das estradas rurais que cortam o município, 2% disseram que está ótima, 18,5% boa e 17,5% regular. Para 13% as estradas estão ruins e para 15,5% estão péssimas. 33,5% dos pesquisados não responderam.
O transporte escolar foi avaliado como ótimo por 6%, como bom por 36,5% e como regular por 23% dos abordados. 6% disseram que está ruim e 5% acreditam que está péssimo. 23,5% não informaram.
No quesito conservação de praças e jardins a prefeitura teve uma avaliação razoável. 6,50% falaram que está ótima, 44% que está boa e 25% que está regular. Para 7,5% está ruim e para 5,5% está péssima. 11,5% não informaram.
Principais obras
Os 400 pesquisados responderam também quais seriam as principais obras ou benefícios que gostariam que fossem realizadas em Piranhas. As respostas que obtiveram maior número de votos foram “clube” de lazer, “indústria” para geração de empregos, “hospital”, “academia pública” e “faculdade”.
Nos bairros, os piranhenses certificaram que estão precisando de “recapeamento asfáltico”, “área de lazer”, “praça de esportes”, “rede de esgoto”, “banheiros nas praças”, “postos de saúde” e “tampar os buracos das ruas”.
Perfil
Dos entrevistados, 11% disseram ter de 17 a 25 anos, 17,5% de 26 a 35 anos e 22,5% de 36 a 45 anos. 22% têm de 46 a 55 anos e 26,5% acima de 56 anos de idade. 0,5% não informaram. Com relação ao grau de escolaridade, 8% afirmaram que nunca estudaram, 8% concluíram a primeira fase do Ensino Fundamental e 35% a segunda fase. 17,5% terminaram o Ensino Médio e 14,5% são graduados. 17% preferiram não informar. 43,5% são do sexo masculino e 56,5% feminino. 49% disseram que vivem com até um salário mínimo, 15% recebem de um salário até mil reais e 11% tem vencimento entre mil e dois mil reais por mês. 6% afirmaram que ganham acima de dois mil reais e 6% estão desempregados. 13% preferiram não informar. A religião católica é a que mais somou entrevistados, 64,5% ao todo. 22% disseram ser evangélicos e 2,5% não têm religiã o. 11% não disseram.