Com informações da Veja e TV Bandeirantes
(Foto: Divulgação)
Uma gravação divulgada ontem pelo Jornal da Band comprova que há uma trama entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para acobertar a intenção de favorecer a ditadura cubana por meio do Programa Mais Médicos.
O áudio consiste numa conversa entre a coordenadora do programa pela Opas, a pernambucana Maria Alice Barbosa Fortunato, e funcionários do ministério. Na gravação, Maria Alice alerta: “Eu acho que não pode ter o nome ‘governo de Cuba’ porque senão vai mostrar que nós estamos driblando uma relação bilateral”.
Ela sugere ainda que, para tirar o foco de Cuba, o governo finja que o programa está aberto para médicos de outros países. “Eu posso colocar atividades do Mercosul e da Unasul, que vai dar dois milhões. Dois milhões (de reais) em relação a um bilhão e seiscentos milhões (de reais), será que na coisa da justiça tem problema?”, diz a funcionária da Opas.
A gravação também mostra que o Brasil lavou as mãos quanto ao confisco, pelo governo cubano, da maior parte do pagamento aos médicos. O assessor especial para assuntos internacionais do Ministério da Saúde, Alberto Kleiman, afirma na gravação que o valor dos salários e a forma de pagamento já haviam sido definidos pelo assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
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