Jotta Oliveira – com informações do G1 Goiás
(Foto: Reprodução)
O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) determinou em portaria que os médicos que atendem pelo plano poderão agendar no máximo 30 consultas por semana e 120 por mês. O órgão afirma que a ideia é melhorar o atendimento e garantir o “equilíbrio financeiro”.
A nova regra começou a valer no último sábado (26/12). Neste novo contexto, um paciente que tem um médico de confiança, não terá como marcar uma consulta se o profissional já tiver todas as vagas preenchidas para aquele mês.
A medida causou reclamações. “Acho que é uma medida muito ruim, que desfavorece o segurado do Ipasgo”, disse o aposentado José Cantídio de Carvalho. A servidora pública Maria Marli de Oliveira também fez críticas à decisão. “Aí vamos atrás do SUS? Está pior que o Ipasgo. Não tem como”, lamentou.
Controle de qualidade
O Ipasgo informou que a partir de agora terá um controle maior sobre as consultas. O órgão explicou que, em algumas situações, foi constatado que os atendimentos dos médicos duraram cerca de 5 minutos.
O instituto explicou que a medida faz parte de um conjunto de regras adotado pelo órgão há cinco anos e que ela não atinge os profissionais das especialidades onde há carência nem os serviços que passam pela central de agendamento.
A TV Anhanguera procurou o sindicato dos médicos para repercutir o assunto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.