18/10/2021 às 11h39min – Atualizada em 18/10/2021 às 11h47min
Da MP & Rossi Comunicações
(Foto: Reprodução) Em 2020, o câncer de mama atingiu mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo e segundo o ginecologista Cláudio Hypólito, do Hospital Santa Casa de Mauá, a doença possui o maior índice de mortes, mas também tem alta chance de cura quando descoberta precocemente. “Embora a maior lembrança ocorra neste mês, em razão da Campanha Outubro Rosa, a conscientização e rotina de exames precisam ser lembradas o ano inteiro”, explica. De acordo com dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer, no ano passado, cerca de 8 mil casos de câncer de mama tiveram relação direta com fatores comportamentais, como consumo de bebidas alcoólicas, excesso de peso e inatividade física. O número representa 13,1% dos 64 mil casos novos de câncer de mama em mulheres com 30 anos ou mais. O câncer de mama ocorre quando há o desenvolvimento anormal das células da mama, que se multiplicam até formarem um tumor maligno. O sintoma mais fácil de ser percebido pela mulher é um nódulo no seio, normalmente endurecido, fixo e acompanhado ou não de dor. A pele pode sofrer modificações, ficando mais avermelhada ou parecida com casca de laranja, além de alterações no mamilo e saída espontânea de líquido. Outros nódulos também podem aparecer na região das axilas. “Vale lembrar que nem todo nódulo é câncer de mamãe e, por essa razão, ao notar alguma alteração é importante consultar um profissional de saúde. As mulheres de qualquer idade podem fazer o autoexame das mamas em casa, porém a partir dos com 40 anos é necessário o exame clínico anual, além de mamografia e ultrassonografia”, explica Cláudio Hypólito. Outro ponto que merece atenção é a genética. Mulheres com uma pessoa na família – mãe, irmã ou filha – que teve essa doença têm mais chances de desenvolver um câncer de mama e as pacientes que tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário também devem redobrar a atenção. O tratamento varia de acordo com o grau do tumor e poderá ser feito por meio da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. De acordo com as características do tumor, idade, presença de doenças associadas ou não. Normalmente, no caso de câncer de mama benigno basta o acompanhamento constante. Já no câncer metastático – tumor em estágio avançado, pode ser necessária uma variação de todos os tratamentos a fim de tentar combater as células cancerígenas e aumentar as chances de cura.
“A maioria das doenças e o câncer de mama podem ser evitados com uma alimentação saudável e equilibrada, exercícios físicos e sem tabagismo”, acrescenta o ginecologista Cláudio Hypólito.