Com informações do Portal 730
Deputado Paulo Cézar Martins (Foto: Divulgação/Alego)
Após a confusão que resultou até em tiro, ocorrida no diretório do PMDB na última quarta-feira (27/01), o deputado estadual Paulo Cézar Martins afirmou em entrevista ao programa A Cidade Fala, da Rádio 730, na manhã da última sexta-feira (29/01), que o presidente nacional da juventude do partido, Pablo Rezende, junto com outro membro, Victor Hipólito, teriam tentado roubar atas de reuniões de formalização de diretórios peemedebistas do interior.
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Além disso, Paulo Cézar, que apoia a candidatura de Daniel Vilela à presidência do PMDB, acredita que a ex-deputada federal Íris de Araújo e o ex-prefeito de Bom Jardim de Goiás, Nailton de Oliveira, teriam mandado a dupla pegar os documentos, que teriam sido escondidos na cueca antes da brigar começar.
“Eles tiraram os documentos na confusão toda, já estavam com os documentos dentro da cueca, roubando, usando de subterfúgios, de malandragem. O que eu fico mais desentendido é que são os jovens promissores, de futuro, que poderiam servir bem ao nosso PMDB. O que eu fico mais p… da vida é que as lideranças maiores como a Dona Íris, que ele é funcionário da Fundação Ulisses Guimarães, a mando dela e do Nailton fazer isso. Isso é vergonhoso para o partido. Eu acredito que a Dona Íris faz isso”, aponta.
Um áudio gravado por Vitor Hipólito, registra o momento em que se ouve um tiro, disparado pelo segurança do deputado Paulo Cézar Martins. Paulo afirma que foi agredido com uma cadeira, e que o segurança, ao qual se refere como “policial”, teria atirado em direção ao teto, para por um fim à confusão.
“A confusão foi tão grande que eles avançaram, mandaram cadeira em mim, e quando eu vi os documentos lá na calça do Marcelo e eu gritei com eles, eu estava me defendendo. Aí grita daqui, dali, eu falei ‘Filma, filma’, eles viram e falaram que eu estava tomando celular, uma confusão danada. Juntaram cinco em mim, dando chute, me machucaram. Aí o policial gritou com eles, eles não queriam atender, e o que o policial fez foi dar um tiro pra cima”, relata.
Após a briga, o deputado teria pegado e quebrado o celular, para destruir a filmagem. No entanto, ele afirma que possui o vídeo, e que o material veiculado pela mídia pode se tratar de uma montagem.
“Eles estão com um vídeo, que eu tenho, que eles fizeram. Um vídeo, se você grava, você pode repetir, editar, pode pôr palavras na minha boca, pode fazer o que quiser. É o que eles estão fazendo“, ressalta.
Sobre a confusão, o deputado federal e candidato à presidência do diretório, Daniel Vilela, afirmou também entrevista exclusiva à Rádio 730, que lamenta o ocorrido e vai pedir a investigação sobre o episódio no diretório.