Jotta Oliveira – em Piranhas
(Foto: Reprodução/O+Positivo)
O prefeito da cidade de Piranhas, no Oeste Goiano, André Ariza (PP), vem intensificando os encontros com autoridades ligadas à esfera federal e definindo prioridades para a aplicação dos recursos da União em seu município. Os encontros com deputados, secretários federais, ministros e outras lideranças acontecem após o Município conseguir ficar adimplente, no mês de setembro deste ano, com o Governo Federal, no Cadastro Único de Convênios (CAUC), o chamado ‘Serasa das prefeituras’.
Com o ‘nome sujo’ durante cinco 5 anos, Piranhas tinha pendências em 8 dos 14 itens do CAUC: Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados no Setor Público Federal (CADIN); não havia prestado contas de Convênios; enfrentava problemas de débitos com Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); além de ter falhas no Relatório de Gestão Fiscal (RGF), nos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária (RREO), no Sistema de Informação Sobre Orçamentos Públicos (SIOPS), no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Piranhas (IPASPI) e na Regularidade Previdenciária.
“Agora que o nosso Município está totalmente apto a receber recursos federais, podemos começar a definir algumas prioridades até o final da atual gestão com perspectiva de verbas federais, apesar da crise que vivemos. A reconstrução da infraestrutura urbana, que inclui pavimentação, limpeza da cidade e saneamento, tem a possibilidade de avançar em Piranhas. Também podemos ter mais benefícios para a saúde, através de reformas de nossas Unidades Básicas de Saúde, do Hospital Municipal, enfim. É um momento de comemorar, pois, com muito trabalho, saímos do CAUC e a Prefeitura está com o ‘nome limpo’”, pontuou o prefeito André Ariza.
O grupo dos 25%
O Município de Piranhas entra agora no grupo dos cerca de 25% dos municípios goianos que estão fora do CAUC. De acordo com o último levantamento feito pela assessoria técnica da Associação Goiana de Municípios (AGM), dos 246 municípios de Goiás, 184 deles estavam inadimplentes, o que representava 74,8%. Apenas 62, ou seja 25,2%, estavam adimplentes.