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76 mortes por dengue foram registrados em Goiás neste ano

com informações do G1 Goiás

Aedes aegypti transmite dengue, febre amarela, chikungunya e zica (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já registrou 76 mortes causadas pela dengue este ano em Goiás, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira (3). No total, foram notificados 182.537 casos, sendo que 91.489 foram confirmados, o que representa uma alta de 55,18% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As três cidades com o maior número de incidência da dengue são Goiânia, com 77.862 casos, Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, com 15.937 notificações, e Anápolis, a 55 km da capital, com 10.716.

Das mortes, 31 ocorreram em Goiânia, cinco em Aparecida de Goiânia, quatro em Jataí, seguidos de Anápolis, Goiatuba e Mineiros, com três casos cada, e de Ceres, Crixás, Morrinhos e Novo Gama, com duas ocorrências cada.

Segundo o boletim, houve um registro de morte nos municípios de Abadiânia, Brazabantes, Britânia, Campinorte, Campo Limpo de Goiás, Carmo do Rio Verde, Goianésia, Goianira, Inhumas, Iporá, Itapaci, Itumbiara, Morro Agudo de Goiás, Rialma, Rio Verde, Rubiataba, Trindade, Uruaçu e Valparaíso de Goiás.

Líder no país
Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram que, até o dia 14 de novembro, Goiás era o estado do país que registrou no ano a maior incidência de casos prováveis de dengue a cada 100 mil habitantes, com 2.314 registros. Em seguida aparece o estado de São Paulo, com 1.615 casos e Pernambuco, com 901.

No total do país, até a data, foram 1,5 milhão casos prováveis de dengue. O aumento é de 176%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 555,4 mil casos.

Nesse período, a região Sudeste apresentou 63,6% do total de casos (975.505), seguida das regiões Nordeste (278.945 casos), Centro-Oeste (198.555 casos), Sul (51.784 casos) e Norte (30.143 casos).

Combate ao mosquito

O secretário Estadual da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, disse em entrevista coletiva, na manhã de quarta-feira (2), que as autoridades e a população devem se unir para combater o Aedes aegypti, que, além de transmitir a dengue, também pode causar a febre amarela, chikungunya e zica vírus, este último suspeito de provocar casos de microcefalia.

“Estamos em um período chuvoso, mas com incidência entre 200 a 300 casos de dengue por semana. Não é considerado um período de pico, quando chegam a ocorrer mais de 10 mil casos. No entanto, a situação já começa a ficar preocupante em janeiro, pois os mosquitos começam a se reproduzir e o número de pessoas infectadas dá um salto enorme. Por isso, precisamos que todos eliminem os criadouros do mosquito”, disse o secretário.

Segundo Vilela, estudos apontam que 80% dos focos do mosquito encontrados em Goiás estão dentro das casas. “Eles estão em entulhos, calhas, vasos de plantas, pneus armazenados inadequadamente, depósitos de água, caixas d’água destampadas. Então, também cabe à população fazer esse controle e ao Estado se atentar aos demais 20%, que estão em ruas, parques, entre outras áreas públicas”.

Além disso, ele destacou que serão repassados aos municípios, nos próximos dias, cerca de R$ 800 mil para que os hemogramas, que atestam as doenças, possam ser intensificados. “Além disso, estamos comprando 350 bolsas costais, que serão enviadas às cidades nos próximos dias, para que o combate aos focos do mosquito”, explicou.

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