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Antes de decidir o que é mais vantajoso para o casal, o ideal é fazer uma simulação considerando as declarações feitas individualmente ou em conjunto, avalia Richard Domingos, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil.
Isso porque a resposta depende de uma série de variáveis, como composição de renda e dependentes.
Se um dos membros do casal não tiver renda, então é melhor declaração conjunta. Isso porque o titular de declaração pode abater, além dos R$ 2.275,08 por dependente legal, as despesas e doações efetuadas do parceiro.
Se ambos tiverem renda, a dica é o cônjuge que ganha mais utilizar os abatimentos legais, enquanto o outro pode recorrer ao desconto simplificado de 20% (limitado a R$ 16.754,34).
A mesma regra vale para famílias com filhos que trabalham. Mesmo que eles ainda possam ser considerados dependentes, se tiverem renda própria costuma ser vantagem não usar essa “dependência” e fazer declarações em separado dos pais.
É importante lembrar que, se no ano anterior a declaração do casal foi apresentada separadamente, não há como importar os dados das declarações individuais para apresentá-la em conjunto no Imposto de Renda de 2016.