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Confirmado o primeiro caso de febre chikungunya contraído em Goiás

Larvas do mosquito transmissor da dengue e chikungunya (Foto: Reprodução/EPTV)

Foi confirmado o primeiro caso de febre  chikungunya contraído em território goiano. Segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde na quarta-feira (28), uma mulher 56 anos contraiu a doença em Rio Quente, no sul de Goiás. Outros 13 casos suspeitos são investigados em Pirenópolis, Anápolis, Iporá, Rio Quente e Goiânia.

A paciente é tratada em casa e recebe medicamentos para os sintomas da chikungunya, como febre alta, dores nas articulações e mal-estar. O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, explica que os cuidados foram reforçados no município, um dos principais polos turísticos do estado.

“Nós fizemos o bloqueio, ou seja, a pulverização de todos os possíveis focos em um raio de 150 metros do domicílio. Nós não temos nenhuma situação que prevê uma epidemia ou uma situação emergencial”, afirma.

No ano passado, Goiás teve dois casos confirmados da doença: uma mulher de 40 anos que contraiu o vírus em uma viagem à República Dominicana, e outra, de 37 anos, que esteve na Guiana Francesa.

Doença
O vírus da chikungunya é transmitido por duas espécies de mosquito, o Aedes aegypti, que também transmite a dengue, e o Aedes albopictus, que é encontrado na zona rural. A infecção pelo vírus provoca sintomas semelhantes aos da dengue, porém mais dolorosos.

No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das dores articulares provocadas pela doença.

Pesquisadores ainda não desenvolveram nenhuma vacina ou remédio para curar a enfermidade. O tratamento é paliativo, já que há apenas medicamentos para aliviar os sintomas. A prevenção contra a chikungunya é semelhante à da dengue e tem como objetivo eliminar os focos criadouros do mosquito transmissor.

“Oitenta por cento dos criadouros do Aedes aegypti, do mosquito da dengue e chikungunya, estão nos domicílios. Então é preciso haver a contribuição de toda a população para que nós possamos eliminar esses criadouros, eliminar o mosquito Aedes aegypti e com isso interromper a transmissão tanto de dengue quanto de chikungunya”, afirma Leonardo Vilela.

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