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Laudo do IML diz que bebê morreu após ser espancado, em Iporá

Criança apresentava diversos ematomas pelo corpo (Foto: Reprodção/TV Anhaguera)

O Instituto Médico Legal (IML) divulgou um laudo nesta quinta-feira (31) afirmando que o bebê de 1 ano e 11 meses que, segundo seu padrasto, teria morrido após cair de um tanque enquanto tomava banho, na verdade foi vítima de espancamento. O caso ocorreu há cinco dias, em  Iporá, na região oeste de Goiás. Após ser atendida em uma unidade de saúde da cidade, a criança foi transferida para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) com diversos hematomas pelo corpo, além de afundamento craniano e não resistiu aos ferimentos.

Segundo a polícia, após a divulgação do documento, o padrasto da criança, de 18 anos, e a mãe, uma menor de 16, que até então sustentavam a mesma versão de que a criança morreu após o acidente doméstico, começaram a trocar acusações. “Depois de ser inquirido novamente, o padrasto disse que não foi acidente, que na verdade todas as lesões foram provocadas pela mãe da criança. Já a mãe afirma que não estava em casa no momento do fato e que não é responsável por nenhuma das agressões”, disse ao G1 o delegado Victor Pereira Avelino.

Ainda de acordo com o delegado, os dois serão indiciados por homicídio doloso qualificado. Avelino afirma que, pelos laudos, ficou comprovado que o crime aconteceu por motivo banal e a ação impediu a defesa da vítima. A pena para esse crime é de até 30 anos de prisão.

O padrasto, confome o delegado, já está detido no presídio de Iporá. Já a mãe, por ser menor, está em liberdade. Porém, a polícia já enviou um pedido à Justiça para a adolescente seja internada provisoriamente.

Crime
O acidente ocorreu na manhã de sábado (26), na casa em que o padrasto morava com a mãe do bebê. De acordo com o depoimento inicial do suspeito, ele deixou a menina no tanque para pegar uma toalha para enxugá-la. “Ele conta que pegou a criança do chão, deixou ela brincar um pouco e depois a colocou para dormir. Quando a mãe chegou em casa, ela viu que a criança estava sonolenta, estranha e a levou para o hospital”, informou ao G1 o delegado que registrou o plantão, Ronaldo Leite.

Segundo a polícia, o médico plantonista desconfiou da história apresentada pela mãe do bebê e acionou a polícia. Devido à situação da menina, o padrasto foi preso em flagrante. O delegado o autuou por abandono de incapaz que resultou em lesão grave, pois, até então, a criança não havia morrido.

Com o agravamento do estado de saúde da menina, ela foi transferida para o Hugo, onde morreu.

Após a morte da menina, a avó materna registrou boletim de ocorrência no Posto Policial do Hugo. Ela disse aos agentes que um médico de Iporá a informou que as lesões da criança podiam ser decorrentes de espancamento.

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