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PMDB abre processo para expulsão do prefeito de Arenópolis e mais 16

Jotta Oliveira – com informações do Diário da Manhã

Pompílio participou de carreata da campanha de Marconi em 2014 e defilou em carro aberto ao lado de candidato a vice-governador (Foto: Reprodução) A Executiva estadual do PMDB já abriu os processos de expulsão dos prefeitos que trocaram o palanque de Iris Rezende pelo o de Marconi Perillo (PSDB), nas eleições para o governo do Estado, no ano passado, sob a justificativa de “infidelidade partidária”. E o prefeito de Arenópolis, Osvaldo Pinheiro Dantas, o Pompílio, está na lista dos que devem ser excluídos.

Em 2014, Pompílio desfilou em carro aberto pelas ruas de Arenópolis, na Região Oeste do Estado, ao lado do então candidato a vice-governador, José Eliton (PP), e declarou abertamente o seu apoio a campanha da chapa encabeçada por Marconi.

Antes desta atitude, a direção peemedebista havia deliberado pela troca dos diretórios municipais nos 246 municípios goianos, exatamente para promover o “limpa dos infiéis”, conforme definiu o presidente Samuel Belchior. Sem o controle dos diretórios, os prefeitos dissidentes ficariam sem legenda para concorrer à reeleição ou mesmo lançar um aliado ao pleito do ano que vem.

José Nelto, em entrevista à imprensa goiana, disse que não há espaço no PMDB para “políticos traidores” e adianta que o partido iniciou o expurgo com a expulsão do empresário José Batista Júnior, o Júnior Friboi, que, também, declarou apoio à reeleição do governador Marconi Perillo, no segundo turno da sucessão estadual. “Quem trai uma vez, trai três, quatro, cinco mil vezes. Até hoje a sociedade não perdoou Judas, que traiu Jesus Cristo. Friboi, esses prefeitos são iguais a Judas.”

“Temos que expelir do PMDB esse câncer, para evitar que se transforme em metástase e contamine todo o corpo partidário. É uma expulsão profilática, pedagógica e preventiva. Quem trai uma vez, trai mil. Será uma expulsão sumária, com deliberação rápida”, disse José Nelto em entrevista à imprensa.

Além do prefeito de Arenópolis, outros 16 “marconistas” já tiveram os processos de expulsão abertos. De acordo com a legislação eleitoral, os prefeitos peemedebistas têm prazo até 30 de setembro para mudar de partido e concorrer à reeleição nas eleições de 2016.

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