Polícia

Polícia indicia três por supostas postagens criminosas contra pré-candidata a prefeita de Piranhas

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Jotta Oliveira – em Piranhas

(Foto: Reprodução/Ilustrativa)

A Polícia Civil indiciou três pessoas acusadas de serem responsáveis por criar os perfis ‘Silvana Nogueira’ e ‘Teodoro Ribeiro ‘, ambos da rede social Facebook e que foram criadas com o objetivo de caluniar e difamar a médica Maria Jamile Ribeiro Duarte Nogueira, pré-candidata a prefeita de Piranhas. Hado Ajjar Alonso, Geder Silva Vilela e Surama Hajjar foram indiciados pela pratica de injúria, calúnia e difamação, conforme os artigos 138, 139 e 140 do Código Penal Brasileiro.

A reportagem do Tribuna Piranhense teve acesso ao inquérito e ouviu o delegado Ramon Queiroz, responsável pelas investigações. Segundo ele, a Polícia Civil está investigando o fato desde dezembro de 2015.

– A Polícia Civil, no fim do ano passado, começou a receber denúncias sobre perfis criados no Facebook para caluniar, difamar e injuriar algumas pessoas da cidade [Piranhas], inclusive, uma das vitimas é uma médica, a senhora Jamile, que procurou a delegacia e relatou este fato – disse o delegado.

Conforme apurou a Polícia Civil de Piranhas, as ações, agora denunciadas, ocorreram entre 10 de julho e 15 de dezembro de 2015. Os supostos autores, utilizando-se de um telefone celular, cuja linha está em nome de Haddo, publicaram várias postagens criminosas contra Maria Jamile.

Segundo relatório enviado ao judiciário, Geder Silva Vilela, como pretenso candidato a prefeito na época, “teria como principal adversária política a medica Maria Jamili”. Ainda conforme o documento, Geder Vilela “nutre sincera repulsa pela família Teodoro Ribeiro e Leite, da qual a medica faz parte”.

Já Haddo Hajjar, apontado como proprietário do dispositivo de onde partiram as mensagens, informou para os investigadores que o número da linha de telefonia móvel e sua, mas que “o repassou a sua mãe, a senhora Surana Hajjar”, que por sua vez, é acusada de proferir ameaças contra Jamile através de um aplicativo de troca de mensagens. Haddo, segundo a polícia, se recusou a comparecer em qualquer delegacia do Estado, para ser ouvido formalmente, o que foi considerado pelos policiais como sendo um “descaso e desinteresse pela situação gravíssima”.

Ramon Queiroz contou que, para chegar até os autores dos delitos, foram pedidas as quebras dos sigilos das contas no Facebook. Isso possibilitou revelar locais, datas e horários em que os materiais foram enviados para a internet.

– Fica aqui a mensagem da Polícia Civil de que não adianta criar esse tipo de situação, porque nós temos mecanismos para descobrir de onde os criminosos da internet estão praticando seus crimes – explicou Ramon Queiroz.

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