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Celg-D diz que corte de energia como o que atingiu Piranhas e outras cidades da região não pode ser previsto

Jotta Oliveira – Piranhas

Presidente da Celg descartou racionamento de energia em Goiás (Foto: Fernanda Borges/G1)

Um apagão de quase 1 hora, atingiu as cidades de Piranhas, Bom Jardim de Goiás, Aragarças, Doverlândia e outras cidades do estado de Goiás, deixando milhares de consumidores sem energia elétrica na tarde da ultima segunda-feira (19/01).

O presidente da Companhia Energética de Goiás (Celg-D), Leonardo Lins, afirmou que a interrupção do fornecimento de energia, feito a pedido do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi motivado por “uma falha pontual” e não há como prever uma nova interrupção do fornecimento.

“Sabemos que houve um problema, que ainda será investigado pelo ONS, mas ele será corrigido a fim de não ocorrer novamente. Como foi uma falha elétrica e de transmissão, não podemos dizer que nunca mais irá acontecer, mas não há como prever”, explicou.

Segundo Lins, por conta do problema, 29 subestações tiveram seus transformadores desligados em Goiás, o que representa cerca de 10% de clientes afetados. “Hoje, são cerca de 2,7 milhões de consumidores, sendo assim, cerca de 270 mil ficaram sem energia por pouco mais de uma hora”, destacou.

Nesse período, outras duas subestações, sediadas na capital, também apresentaram sobrecarga e foram desligadas. “Isso ocorreu na Subestação Atlântico, na região sul de Goiânia, e na Ferroviária, na área norte. Elas apresentaram a sobrecarga, já em função do desligamento das demais, e também as desligamos por cerca de 1 hora e meia”, relatou.

O presidente da Celg-D ressaltou que o ONS ainda não deu um parecer oficial sobre a falha, mas ela teria ocorrido na Subestação de Gurupi, no Tocantins. “A energia gerada em Tucuruí, no Pará, passa por Gurupi e depois vai para o sul e sudeste do país. Ainda não sabemos o motivo, mas o fluxo de carga foi interrompido. Além disso, simultaneamente, algumas usinas hidrelétricas, como a de Angra, no Rio de Janeiro, também desligaram. Para evitar um colapso total do sistema, o que causaria um apagão geral, o ONS acionou o plano de emergência e determinou o desligamento”, explicou.

Lins ainda descartou um possível racionamento de energia no estado. “Isso ocorre quando não há reserva de energia para atender a demanda. O que aconteceu desta vez foi uma falha pontual, que não tem nada a ver com racionamento. Mesmo assim, sabemos que esse é um período de calor intenso, o que faz com que o consumo aumente ainda mais, então é preciso que o consumidor faça o uso da energia com consciência”, ressaltou.

Nacional

Além de Goiás, o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia também ficaram parcialmente sem energia.

O ONS divulgou nota em que informa ter havido “restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste” que, “aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica”.

Em Goiânia, a queda de energia foi registrada principalmente nos bairros da região sul, onde semáforos apagaram e deixaram o trânsito tumultuado em algumas avenidas como a T-4, T-63 e T-13, no Setor Bueno.

A Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) informou que registrou ocorrências de semáforos desligados devido à queda de energia em bairros como Parque Amazônia e os Setores Bueno e Pedro Ludovico. Ainda de acordo com o órgão, até as 18 horas, o problema havia sido resolvido.

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