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Especialista aponta falhas no trânsito da GO-060

Motoristas usam pátio de posto como rua em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O especialista em trânsito Marcos Rothen aponta várias falhas no trecho da GO-060 em que os motoristas que saem de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, têm acesso à capital. No início da rodovia, foi construído um viaduto que interliga os municípios através da Avenida Castelo Branco, mas devido ao congestionamento, alguns motoristas utilizam o pátio de um posto de combustíveis para evitar o tráfego intenso.

Segundo Rothen, o problema começa no estreitamento da pista ao chegar à rótula para ir sentido à Goiânia. As quatro vias se afunilam e transformam-se em apenas duas. Além disso, um poste próximo à rua aperta ainda mais os veículos.

“Não adianta ter muitas faixas lá em cima e poucas aqui em baixo. Se tem essa restrição aqui, não adianta fazer confortável lá em cima porque causa um atrito muito grande aqui”, explica.

No entroncamento, dois semáforos ficam fechados ao mesmo tempo: na GO-060 e na GO-070, no sentido que segue para Inhumas. No ponto de vista do especialista, outro erro. “No momento em que fecha para os dois lados, possivelmente para o pedestre atravessar [na pista] lá embaixo, cria uma confusão e todo mundo desrespeita”, pontua.

Faixa
Outra intervenção mal elaborada, na visão de Rothen, é a colocação de uma faixa de pedestres em um local incorreto. “A faixa leva o pedestre para lugar nenhum, induzindo-o a correr risco. Quando ele chega do outro lado, não tem para onde ir porque acaba a calçada e tem uma mureta na frente. É perigoso demais”, salienta.

Para ele, uma forma de resolver a situação seria executar mudanças na sinalização, na engenharia e na fiscalização. Porém, crê ser difícil implementar as medidas após a obra ter sido finalizada.

“Esse planejamento deveria ser feito com muito cuidado. Depois que implanta, corrigir é caro, difícil, oneroso. As pessoas já sofreram com problemas no trânsito quando a obra foi construída aqui”, avalia.

A Agência Goiana de Obras (Agetop), responsável pela obra, afirmou que a construção seguiu rigorosamente as orientações técnicas e um projeto de sinalização aprovados pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), pelo fato do trecho estar no perímetro urbano.

Porém, em nota enviada ao G1, a SMT informou que antes mesmo do início da obra, em abril de 2013, classificou a obra como “opção inadequada de projeto para o local”. O órgão explicou ainda que o projeto apresentado pela Agetop não priorizaria o maior fluxo veicular.

Já a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) disse que fiscaliza o local com frequência e multa o motorista infrator.

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